COEPEDE se reúne com Secretária Estadual de Saúde, Arita Bergman

No dia 01 de março, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede), representado pela presidente Cimone Barbosa Halberstadt e a conselheira Karina Züge, participou de reunião com a Secretária Estadual de Saúde, Arita Bergman, a diretora e servidores do DGAE, juntamente com os representantes dos serviços de reabilitação física vinculados ao SUS no Estado, Fabiana Oliveira , AACD, o diretor da Associação Cristã de Deficientes (ACD), Luiz Otávio da Gama; Joel Storck e Jivago Di Napoli, da Acadef, e o deputado estadual Thiago Duarte.
A reunião tratou sobre a defasagem nos repasses de recursos para compra de dispositivos as Órteses, Próteses e Meios Auxiliares – OPMS.
Com a defasagem, que afeta os serviços de reabilitação de todo estado do Rio Grande do Sul, após uma reunião realizada pelo COEPEDE, com a presença das instituições ACADEF (Canoas) e AACD (Porto Alegre) e ACD (Passo Fundo) ouviu relatos que a partir de Janeiro estaria suspensa a compra de novos dispositivos. Desde então foram feitas ações, inclusive a notificação ao Ministério Público, para que possam chamar a atenção dos gestores do Estado e da União para a urgência de discutir estratégias de sair da situação de colapso que se encontra hoje o serviço.
Nesse sentindo foi apresentada pela Secretária Arita Bergman e equipe um levantamento sob a constatação de que desde o início da pandemia, os aumentos do dólar, da inflação e dos preços dos combustíveis elevaram o custo das matérias-primas para a fabricação de órteses, próteses e cadeiras de rodas, como aço, alumínio e plásticos, agravando o déficit da tabela do Sistema Único de Saúde na cobertura das OPMs (órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção). De acordo com o levantamento do Departamento de Atenção Especializada (DGAE), a diferença chega a 300% em alguns procedimentos.
Ainda segundo o diagnostico apresentado, ficou demonstrado o impacto em relação as pessoas que utilizam os serviços, sendo que atualmente a fila interna de pessoas que já passaram pelo acolhimento nos serviços e tiveram a prescrição dos dispositivos (fila interna) chega a 5576 pessoas, já 1273 pessoas aguardam na fila para acessar o serviço, tendo a probabilidade de que 848 pessoas possam ainda procurar o acesso a esses serviços.
Esta sendo discutida também uma forma de investimento que possa de forma emergencial diminuir esse déficit, a secretária Arita Bergmann propôs discutir a situação com o Ministério da Saúde. Foi acertada, então, uma nova reunião no final do mês.