Janeiro
Ata nº 01/2022
Aos onze dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte e dois, com início as quatorze horas, ocorreu a Reunião Plenária Extraordinária através da plataforma de reuniões virtuais Google Meet. foi aberta a Plenária pela presidente Patrícia Lisboa, presentes também a Vice-Presidente Cimone Barbosa e Liza Cenci, e o novo Secretário Executivo Dilceu Júnior que já foi presidente do Coepede, intérpretes de Libras Acheson Gomes de Melo e Sulivan Wainer, eu Conselheira Secretaria que redijo essa ata. Na sequência a Presidente agradece aos intérpretes e a Faders pelo apoio e passou a chamada nominal pedindo que todos que se apresentem façam uma autodescrição: 1- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Igrejinha: Valter Ribeiro; 2- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Caxias do Sul: Ninguém presente 3-Conselho Municipal dos Direitos da pessoa com Deficiência de Bagé: Cimone Barbosa e Dagoberto Antunes; 4- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Canoas: Eri Domingos da Silva; 5- Associação Gaúcha de Distrofia Muscular (AGADIM): Karina Züge; 6- Associação Gaúcha de Familiares de Pacientes Esquizofrênicos (AGAFAPE): Mara e Nelson Khalil; 7- Coletivo Feminino Plural: Ewelin Canizares e Bruna Schatschineider; 8- Conselho Regional de Assistência Social Lucélia; 9- Conselho Regional de Psicologia: Mônica Restelatto; 10- Federação das APAES do Estado do Rio Grande do Sul (FEAPAES): Jussara Muller de Assis; 11- Federação Rio Grandense de Entidades de/ e para Cegos (FREC): 12- Patrícia Lisboa e William Gabriel; 13- Federação Rio Grandense de Entidades de Deficientes Físicos (FREDEF): Liza Cenci; 14- Autismo e Vida: Cláudia Meyer; 15- Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS): Diego Silva; 16- Associação de pais de Down de Pelotas: Vicente Fiorentini e Catia Vieira; 17- Associação de Familiares e Amigos das Pessoas com Autismo: Nara Pinheiro; 18- Fevalle falta 19- Secretaria de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social: Gilberto Kemer, Ana Flavia; 20- Secretaria de Saúde, falta; 21- Secretaria da Educação, Mirian Bulsing; 22-Procuradoria Geral do Estado: Falta; 23- Secretaria de Segurança Pública: Falta; 24- Secretaria do Esporte e Lazer: Falta; 25- Defensoria Pública: falta, 26- Secretaria de Logística e Transporte Thuany Britz; 27- Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda, Falta 28- Secretaria de Segurança Pública, Joice Kaefer. Visitantes: Dr. Aldo Júnior da Defensoria Pública, Fabio Rolim Representando o Deputado Eduardo Loureiro da Frente Parlamentar dos Direitos das Pessoas com Deficiência do RS, Marcio Pinto de Rio Grande, Rafael Carneiro Presidente do Conselho de Rio Grande, Suzana Amaro Conselho Municipal dos Direito de Lajeado, Michel Ribeiro Conselho de Pelotas, Débora Weber, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com deficiência de Dois Irmãos, Rosa Guilherme AADUR-Uruguaiana, Roberto Barbosa Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da pessoa com deficiência de Gravataí. Jorge Amaro Vereador de Mostardas. A Presidente Patrícia apresenta as pautas do dia enviado por e-mail aos Conselheiros, na seguinte ordem dos trabalhos: A Falta de Medicamentos, LEGAI, Recorte de Pessoas com Deficiência do Grupo Washington. Iniciamos com a pauta da falta de medicamentos e vale contextualizar como surgiu essas três pautas, na reunião de dezembro que tínhamos uma pauta construída de novembro pra dezembro na reunião ordinária do conselho deliberar, como não era possível naquele momento pois tratamos um pouco da LEGAI e os conselheiros votaram no término da reunião, para que esses três assuntos fossem discutidos nessa reunião de janeiro que deveria ser ordinária, mas com a proximidade do início do ano já quatro de janeiro seria bem complicado, ficou uma extraordinária e optamos em fazer essa reunião para onze de janeiro e termos a disponibilização dos interpretes da Faders. Então hoje estamos aqui para tratar especificamente desses três assuntos, não há nenhuma vedação no regimento interno, se alguém tem uma informação diferente me corrijam, até onde interpretei não há nenhuma vedação para que haja outros assuntos hoje na reunião e como eu disse gostaria de contar com a compreensão de vocês a colaboração para que a gente trate especificamente dos três assuntos propostos, que já são assuntos bem fortes a Falta de Medicamentos no Estado; LEGAI; Recorte adotado pela saúde do Estado sobre as pessoas com Deficiência, então podemos seguir com os três assuntos ou alguém entende que nos precisamos ter os assuntos gerais e vai querer pautar. A conselheira Ewelin tem um pedido para a Secretaria de Segurança; Vacinação pelas crianças com deficiência e sua prioridade foi pedido pela conselheira Claudia Mayer. E a CIL e Cadastro da Pessoa com Deficiência pela conselheira vice-presidente Cimone Barbosa. A Presidente inicia a primeira pauta inicia com a falta de medicamento na farmácia do Estado, assunto pautado pelo conselheiro Nelson Khalil, e Mara Andreta da AGAFAPE, que fala da falta do Clozapina principalmente, Nelson então fala da justificativa da secretaria estadual da saúde que esse medicamento é fornecido pelo governo federal e não estava sendo repassado para o estado, esse medicamento chegou semanas atrás, mas como este medicamento temos 53 em falta ou com estoque crítico, estoque critico são aqueles medicamentos que tem o estoque menor do que o seu consumo, hoje 21%, sempre com justificativas tipo; a falta de entrega do fornecedor de medicamentos falta de entrega, ou atraso do governo federal, e a conselheira Karina (AGADIM) já fez vários pedidos sobre esse assunto, tem brigado muito, já pedimos que a Secretaria da saúde tenha um plano “b” não podemos ficar sem esse medicamento, dois meses atrás estávamos com falta de dietas enterais para crianças com deficiência, dietas que custavam mil reais mensais, que era a única alimentação dessas crianças e ficaram meses sem essa dieta, sem fornecimento algum pelo estado, achamos necessário que o coepede possa tomar uma posição forte, não podemos ficar a mercê da falta de medicamentos muitos desses representam a sobrevivência de muitas pessoas. Ainda temos uma novidade, um acordo entre o governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre, para que a prefeitura de Porto Alegre assuma a distribuição dos medicamentos especiais, o controle seria pelo Estado ainda fica responsável pela distribuição para a Prefeitura, e a entrega pela Prefeitura de Porto Alegre, isto também não sabemos como será foi informado a poucos dias. Mara (AGAFAPE) complementa que tanto nas secretaria estadual e a municipal não questionam e nos deixam fora dessas decisões, deveriam chamar o conselho estadual da pessoa com deficiência participe com sua opinião. A Presidente questiona quais medicamentos estão em falta, e a conselheira Karina (AGADIM) cita a lista de medicamentos em falta com maior número de reclamações, que mensalmente a ouvidoria do Secretaria Nacional de Saúde emite um relatório sobre as principais reclamações, Clozarpina esta em primeiro lugar, em falta de medicamentos, posso compartilhar acho que coepede pode requerer junto a secretaria da saúde eu recebo por ser conselheira do conselho de saúde, mas o que é mais gritante das reclamações que vem pelo relatório é o acesso para pessoas com deficiência é muito pior porque há falta de informações, as pessoas não conseguem ligar para saber se tem os medicamentos, acesso a farmácia, muito caótico do que qualquer pessoa, mães que teque atrás das dietas enterais, não tem com quem deixar os filhos chegam lá e não há dietas enterais, já tínhamos demandado no Coepede é a principal briga que o Coepede teque trabalhar é a falta de medicação mas também a falta de informações, pois temos uma legislação no Estado que garante esse acesso facilitado e não entra na pratica nunca entra, importante reforçar essa briga, a falta de medicamento é histórica, esta piorando o acesso em geral, não conseguimos ser atendidos por telefone, alguns medicamentos Iluzol, para pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica – AME, Clozarpina está em primeiro lugar na lista, Toxina Botolinica, morfina entre outros. Ewelin Canizares (CFP/Inclusivass) que usa tramadol, morfina e cita a dificuldade que temos dentro do sistema, que a falta é generalizada, teve que entrar na justiça com processo para receber o seu, que usa vários medicamentos com preço alto e uso contínuo e não vem nada de prometido, se gasta mais indo lá e nunca tem, tentam substituir os medicamentos que não pode, é uma mulher muletante e não tem acesso na farmácia do estado, se arisca nos dias de chuva por que não é seguro, ultimamente levo orçamento para o estado dar o dinheiro é um absurdo. Nelson Khalil (AGAFAPE) fala que houve audiência pública e a SEDUC disse que os sistemas não conversam, e passou mais de 60 dias e nada de ser resolvido. O conselheiro William Flores (FREC) se manifesta acrescentando que falta atendimento qualificado para pessoas com deficiência, que são mal atendidas, não há atendimento humanizado, exemplo como conduzir uma pessoa cega e propõe que o coepede faça uma reunião com a Secretaria da Saúde e levar essas demandas. Diz que colocaria a falta de comunicação, e que as pessoas com deficiência não tem um atendimento humanizado, propõe que haja uma reunião com a secretaria de saúde. Ewelin fala que não atendam ao telefone, que ela tem dor crônica e não tem condições de estar indo e voltando da farmácia do estado. Nelson Khalil fala da falta de informações da farmácia, eles não atendem telefone, e cita que em uma audiência pública a própria Secretaria Rita não tem como fazer a transparência da mesma por que os sistemas operacionais dos setores não conversam entre si, o almoxarifado não conversa com o compras e assim por diante, que são sistemas diferentes, nessa audiência na metade do ano passado disseram que teriam 60 dias estaria resolvido e até agora nada. A Presidente pergunta quando foi a Audiência Pública, Conselheiro Nelson cita que há uma lei da deputada estadual Luciana Genro que exige a transparência da farmácia, e essa lei já tem dois anos e não foi implementada ainda, a alegação da secretária foi exatamente que os sistemas não conversam, ela disse que acionaria a procergs e nada, passou mais seis meses. Conselheira Ewelin cita a falta de acesso na farmácia já mostra o quanto é problemática. A presidente cita a questões da descentralização dos pontos de distribuição dos remédios, se seria humana essa solução? Nelson volta a falar que esta questão a princípio facilitaria, por que distribuiria em maiores pontos os remédios que tem, mas não soluciona os problemas dos remédios que estão em falta de qualquer forma temos que ficar atentos por que às vezes aparentemente é uma vantagem ter pontos descentralizados e pode estar escondida uma pegadinha por trás disso. O coepede deve haver atenção maior com a nossa saúde. Roberto Barbosa diz que a lista é muito maior e começaria uma peregrinação atrás desses remédios, vimos a pouco tempo que o governo distribuía as fraldas e acabou passando para os municípios, e as pessoas vão atrás e não ocorre a descentralização, ficando uma questão crônica, onde o Estado deveria estar resolvendo isso, fala da força que o coepede tem dentro do Estado, a informação é importante trabalhar nessa pauta. William Flores cita relacionado ao atendimento, sobre a falta de interpretes de libras, que em Passo Fundo não há atendimento especializado a pessoa com deficiência. Diego Silva cita a falta de resolução e entrar com ação no MP, pois temos muitas histórias de surdos tomaram remédio errado por que o médico entendeu errado por falta de comunicação, para o surdo é muito pior e tentar melhorar para nós da comunidade surda. A Presidente toma pra si essa dificuldade da falta de comunicação e a falta de interprete no sistema de saúde, poderia nos reunir com a Secretaria Rita. A conselheira Ewelin cita que houveram várias tentativas de reuniões com a secretaria de saúde, temos a dependência da comunicação, se encaixa as sondas, alimentação enterais e a falta de medicamentos. Cimone cita que na última plenária houve o acerto de termos um apoio e encaminhamento para que haja uma agenda como foi pedido pelo conselheiro William, e cita o encaminhamento de ofício com essa pauta marcar com a Secretaria da Saúde também sobre o GW sobre o recorte e a comunicação. A vice-presidente citou a presença do Jorge Amaro, a Presidente Patrícia cita os encaminhamentos será feito um oficio para o conselho estadual de saúde e para a secretaria da saúde se organizar e marcar essa pauta em conjunto com o conselho estadual da saúde. Houve ainda os registros no chat de Jorge Amaro que cita a necessidade de colocar no ofício o plano estadual de saúde 20/23, onde tem um item da pessoa com deficiência. Conselheira Karina cita que há um plano de atenção a saúde da pessoa com deficiência. Jorge Amaro pede a palavra, e cita o plano estadual de saúde que serve como base para os planos municipais de saúde, é fundamental que este documento faça parte da agenda com a secretaria. Pauta 2. LEGAI: Presidente Patrícia fala dos encaminhamentos dos pls, 193/2018 e o 293/2021, que está na Assembleia Legislativa, vimos esse projeto 193/2018 foi substituído onde houveram supressões de mais de 60 artigos, o pedido da última plenária era que houvesse a retirada do pl 293, e dezembro foi marcado a agenda com o governador do Estado onde há esperanças que entenda e aceite nosso pedido, sobre a reunião com a secretaria Regina Becker, que ela foi solicitou em nos acompanhar na agenda da LEGAI com o governador. Claudia defende o o 193/2018, que seja mantido. Jorge Amaro cita de forma rápida que houveram as mudanças, os avanços foram suprimidos, o Paradesporto, esporte, o índice ambiental, e tudo que foi suprimido atentam a Convenção da ONU e a LBI, nós inovamos a política do Paradesporto Escolar, a lei acabou se tornando vazia, e não garante o que foi construído, o protagonismo das pessoas com deficiências, tanto da sociedade civil como das entidades fins, com a OAB com especialista, como projeto novo se perdeu, o que seria uma marco no Rio Grande do Sul, pedagogicamente é uma perda total com esse projeto novo. O conselheiro William fala da sua página no YouTube Resenha Inclusiva com a pauta da LEGAI, cita os convidados que falarão desse tema tão importante. Conselheiro Vicente fala da necessidade dos nossos deputados estaduais estarem cientes desses problemas, e pedir uma agenda com os líderes de governo para a ciência pós-reunião do governador. A Presidente Patrícia relembra a data da agenda, 13/01/22 ás 16h. Fabio Rolim (Assessor do Deputado Eduardo Loureiro) fala da importância do apoio com o líder para ir a votação dessa lei o mais breve possível, que haja um articulação. Conselheira Jussara (FEAPAES) desde 2018 aguardando para ser votada e pede para ser apresentada e votada por vários seguimentos da sociedade e que fazem três anos desse vai e volta. Vice Presidente Cimone (COMPEDE/BAGÉ) diz que é necessária uma mobilização da Frente Parlamentar e que haja um apoio das bancadas para passar adiante essa demanda. A Presidente Patrícia (FREC) fala da União de todos os conselheiros da falta que faz esse trabalho. Mara (AGAFAPE) e Ewelin (CFP/INCLUSIVASS) perguntam do tempo de trazer o material que será entregue ao Governador, Patrícia diz que infelizmente não da tempo. Pauta 3: O recorte do Grupo de Washington: veio para avaliação da deficiência, foi desenvolvido em 2006 e 2007, a Presidente Patrícia passa a palavra para a conselheira Ewelin, que cita as diferenças sobre a avaliação. Nelson se preocupa sobre o senso 2022, sabemos dos índices que o estado esta usando e de 6,8 de pessoas com deficiência no Brasil, que se baseia numa deformação do censo de 2010, por ter tirado uma das perguntas do CENSO, e essas perguntas novas mudarão ainda mais essa situação. Conselheiro Nelson fala da diferença da deformação dessas perguntas de 2010. Certamente as perguntas novas mudarão ainda esses índices. Devemos acionar a secretaria e convidar o IBGE para sabermos como será essas novas perguntas, algumas deficiências entrarão novas, exemplo a visão monocular, temos que analisar. A Presidente Patrícia fala da maneira que esta sendo avaliado, eu me pergunto como será a avaliação se não temos o modelo. O IBGE é auto declaratório segundo conselheiro Nelson, Liza Cenci cita a importância de chamarmos o MP. No chat Jorge Amaro de Souza Borges escreve pessoal, com relação ao Censo, é fundamental a participação nas reuniões de apresentação do Censo Demográfico 2022 (REPAC), os quais são o instrumento de participação dos conselhos no monitoramento da implementação do Censo no início meio e fim do CENSO, a sociedade participa pouco, uma ideia é o Coepede oficiar as REPACs do sul, aquele percentual diz uma coisa, que são sujeitos de políticas públicas e defender esse amplo espectro nas políticas públicas, aqui em Mostardas 3 mil pessoas com deficiências, uma série de considerações tornam essas pessoas sujeitas a serem pessoas com deficiências, o que deu visibilidade foram os 45 milhões de pessoas com deficiência. Patrícia ainda cita a importância de estarmos sem Conade e num, momento de pandemia, bem menos recursos para pessoas com deficiência. O conselheiro Vicente pergunta quais conselhos estão de fora, já houve REPAC de Mostardas, como serão visitadas as famílias, teremos o CENSO Quilombola, saber quem serão os recenseadores, como treinar esses agentes, quando participamos das REPACS, qual casa não foi visitada. Jorge responde que é importante para todos os conselhos. Em Mostardas teremos 13 recenseadores, onde será o espaço do CENSO, aqui teremos como ajudar o IBGE, todo conselho ajudará. A conselheira/Secretaria Liza Cenci (FREDEF) pede o contato do responsável para contatarmos e saber quando inicia aqui em Porto Alegre. Ewelin cita da forma que esta nestes modelos as situações que são reconhecidas, esse percentual de 6,7 não existe, o idoso não se assume com deficiência e diz que é preciso um GT somente para essa pauta, fazer um material próprio sem depender da CPP. O Secretario Executivo Júnior diz que em toda a caminhada dele nunca foi entrevistado pelo CENSO, e falar sobre as conferências que o CENSO deixa as pessoas fora. Mara (AGAFAPE) acha que não da tempo de mudar essa questão. Presidente diz que há duas questões em acompanhar os recenseadores, e tentar mudar essa próxima votação, Mara diz que vamos discutir apenas isso, a Presidente Patrícia fala que vamos demonstrar para a secretaria que não concordamos com esse índice, Nelson Khalil (AGAFAPE) diz que conversou com a Sonia do (IBGE) as perguntas serão as mesmas, mas a alteração será feita pelos órgãos, o IBGE só faz o recolhimento dos dados. O conselheiro Vicente diz que o coepede pode ajudar com a sociedade civil organizada. Jorge Amaro (Vereador de Mostardas) fala que é lamentável O Conade estar fechado e cita que o CENSO será feito com dois (2) questionários, um de amostra e um nas residências 100%, novamente será a mesma forma, o mesmo índice, o CENSO de 2010 não foi de 100%, o conselho racial foi incisivo na cobrança com IBGE, teremos o recorte dos Quilombolas, e ainda diz que pode enviar para o e-mail do Coepede o formulário, que apenas 10% das residências serão perguntadas e colhidas as pessoas com deficiência. A Presidente questiona como fazem essa pergunta para os surdos, como serão alcançadas essas pessoas. Então a Vice Presidente Cimone cita que ficamos resolvido que o fluxo será mantido, que a indicação seria um grupo de trabalho, e que podemos ter os voluntários mesmo não sendo conselheiros. Diego (FENEIS) se manifesta que deveria ter um recenseador como interprete para acessar essas residências de pessoas surdas, nenhum recenseador vai entender os surdos, divulgar até nos ônibus urbanos, também seria uma sugestão dos recenseadores gravarem vídeos com as perguntas para mostrar nas residências de surdos. Conselheiro Nelson Khalil concorda com a fala do Diego, o Censo tem regras sobre recenseadores por região demarcada pelo IBGE. No chat Débora Weber diz que gostaria de participar do GT, pois a cidade de Dois Irmãos já vem a tempo tentando identificar todas as pessoas que se declaram como deficientes na cidade, justamente para amenizar as demandas do Censo, essa será uma das demanda da nova gestão do COMPEDI. Jorge Amaro escreve no chat diz que contrato temporário de 3 a 6 meses. Quem acompanha o Censo a nível nacional é o Conade está fechado, não teve participação das pessoas com deficiência em nenhum momento do Censo, o que é lamentável, vamos ter que agir no âmbito local. Como diz aqui no interior, trocar a roda com a carreta andando, encerra dia 21 de janeiro a inscrição. Jorge esclarece sobre a Pesquisa da REPAC, o IBGE tem outra pesquisa sobre acessibilidade, o IBGE tem o CENSO Agro, é para acompanhar todas as pesquisas entrem nas formas mais rápidas de pesquisas. Encaminhamentos, sugeridos pelo Nelson chamarmos o IBGE, Ewelin sugere um GT sobre os índices do IBGE, da para fazer um grupo dentro da CPP, um grupo fora das comissões seria mais trabalhoso, e ainda temos as comissões permanentes que estamos devendo, a CPP tem liberdade para participar desse assunto, Patrícia quer participar dessas reuniões dentro da CPP desenvolvermos um documento para encaminharmos a Secretaria da Saúde. Cimone pergunta o que estamos devendo, pois os coordenadores estão aqui, as comissões estão aqui. Patrícia pediu as resoluções de cada comissão com seu funcionamento. Nelson diz que vai chamar uma reunião da CPP para os próximos dias para resolver isso. Ewelin Canizares gostaria então que quem se interesse pelo tema, coloque o nome no whatsapp, para podermos formar o grupo, o Coordenador da CPP é o Nelson por enquanto. Assuntos gerais: Claudia fala sobre a prioridade das vacinas para crianças com deficiência, onde há uma preocupação intensa, para que haja uma preferência para as crianças com deficiências, onde até hoje temos dificuldades de reconhecimento, adultos prioritários depois adolescentes com prioridade e agora as crianças com deficiência, soube que houve uma reunião da comissão Bipartit sobre se designa a vacinação par crianças com comorbidades e por idade, das mais velhas para as mais novas, ainda sinto falta aqui de fazermos uma nota cobrar e rediscutir novamente as deficiências, falando muito particularmente das crianças com autismo, encaminhar manifestação por ofício por ser uma questão de saúde. Sempre é muito difícil para os órgãos públicos entenderem termos simples, a comorbidades sugere uma doença que será fácil o contagio. Nelson cita que recebeu um aviso de um surto por Covid dentro do CEREPAL que está encerrando suas atividades por 15 dias, precisamos trabalhar mais fortes pois as doses estão vindo em conta gotas. A CLN então fará oficio para encaminhamento. Ewelin trás que desde 2019 conseguiu pedir que houvesse no B.O. com a característica com deficiência, até hoje nada, que fique como pedido, encaminhamos para secretaria de segurança e virou pauta para a próxima plenária. Cimone trás então os dois assuntos: sobre a CIL e o Cadastramento Estadual da Pessoa com deficiência. Sobre a CIL, Cimone conta que diante das tratativas feitas inclusive na Comissão de Articulação de Conselhos, era esperado que já houvesse os encaminhamentos a secretaria de igualdade, sobre abertura de edital para adesão aos municípios. E diz que essa é uma luta do COEPEDE e do conselho de Bagé assim como a Comunicação Alternativa, e pede ao seu suplente Dagoberto Antunes, pessoa surda que se manifeste sobre o assunto. Sobre o Cadastramento, Cimone relata que explicou para secretaria Regina toda mobilização da Comissão de Políticas Públicas, que envolveu inclusive reunião na FADERS, e ressaltou o quanto é importante o apoio da secretaria para que o Estado possa ter um cadastro das pessoas com deficiência aos moldes do que está sendo feito com a CIPTEA (CARTEIRA DE AUTISTA). Por fim, Cimone conta que ficou surpresa com a resposta da secretaria que disse que as duas demandas não chegaram até ela, e solicita para o Conselho sempre encaminhe ofício para FADERS e também para SIJCDH. Assim, Cimone solicita que se A conselheira Ana Flavia cita sobre as dúvidas de como seriam os levantamentos dos tipos de deficiências, junto às universidades, em 2017 eu como Coordenadora de Acessibilidade da Faders necessário juntar os dados novamente, retomar esse assunto. Nelson conversou na época com as universidades, e se deu por conta sobre essa questão de ética com os dados, aliás para termos esse número real é importante buscar e debater novamente. Cimone complementa e pede que ser manter e possa ser enviado para a secretaria pelo Coepede. O município de Bagé quer também estar incluídos nesta adesão por causa dos surdos, hora de retomar certamente. Em deliberação construir um ofício com as informações que a CPP já tem e encaminhar a secretaria de Igualdade com cópia pra Faders em conjunto com ao Diego FENEIS e Dagoberto a solicitação do edital da CIL. A Presidente Patrícia fala que a secretaria trouxe o valor orçamentário de orçamento para o decorrer do ano de 19.000,00 vamos trabalhar o máximo para entregar o plano e orçamento até 20/01/22, quem quiser participar e incluir 1º de fevereiro nossa próxima Plenária Ordinária. Encerro esta ATA ás 17h10 Conselheira secretária Liza Cenci.